sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Medo

Tenho medo de ir para casa. Ando demasiado explosiva e sei que se me enervarem muito (se puxarem muito por mim), eu não penso mais nas consequências e sou capaz de tudo e mais alguma coisa. Cansei-me de ignorar os factos, de fazer de conta que estou bem quando não estou. 
Naquele telefonema disse muita coisa, quando liguei não queria dizer tanta coisa mas ele enervou-me mais, disse coisas que me magoaram e eu deitei tudo para fora. Tudo! Agora se pensar bem, nem sei tudo o que disse. Disse coisas, tantas coisas. Sei que não menti (coisa que ele fez) e sei também que não lhe faltei ao respeito... apeteceu-me mandar para um sitio que eu cá sei mas não mandei, é meu pai... e por agora continuo a tratá-lo com respeito. Não sei se mais cedo ou mais tarde eu não perco as estribeiras. Estou capaz de tudo se ele não respeitar as pessoas. Vou defender os meus com unhas e dentes. Se tiver que sofrer as consequências, sofro. Não tenho mais nada a perder... O amor dele acho que nunca tive.
Para ele ser pai, é somente dar roupa e dinheiro e comida. E faltou sempre o mais importante: O amor!