À noite é mais difícil? Talvez. É difícil dormir. E talvez mais difícil ainda é levantar me da cama e perceber que há mais um novo dia sem vocês. Enfrentar a dor da saudade. Ouvir a vossa voz na minha cabeça e saber que já não estão... já não vão estar. Já não me vão ligar. E eu estou sempre à espera. Tenho vontade de ligar. (É a paga das vezes que não liguei e devia ter ligado?!)
Não sei qual o caminho. Todos os dias me pergunto: e agora? Fico sempre sem resposta. Porque o agora é um tormento. É uma dor imensa. É ter imensos nós na garganta. É ter o coração em pedaços e saber que não há forma de os unir. É ter a cabeça em água. Ou sentir que nem a tenho! É desejar que as horas passem e eu possa deitar-me. E deitar para quê? E levantar me para quê?
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